quarta-feira, 4 de março de 2009

Quem vai pensar em mim?


Aos robôs da minha vida...

O altruísmo é um problema.

Me mato, me morro pensando nos outros.

E é pancada, pancada, pancada.

É uma sina, viver assim, muito complicado (ainda mais pra quem pesava em si em primeiro lugar).

Mas o amor nos leva a pensar em dupla, a repensar e repesar os fatos.

Mas é isso: Quem vai pensar em mim?

Todo mundo precisa de cafuné, de carinho, de perguntas do tipo: Vc está feliz?


Mas não, acho que sou um robô...um robô que perdeu a noção do seu próprio EU.

Um robô que não sente, não vive, não acha.

Um robô que ouve, obedece, atende.


Ou melhor...


Não sou um robô. As pessoas que amam que são robôs, bonecos de cera, alguma coisa que dentro não pulsa coração.

Recebem amor, atenção, carinhos, submissão. E não reagem.

Recebem apelos, espirros, lágrimas. E não se comovem.


Então me pergunto:


Precisam de quê?

De choque,

De beijo,

De grito,

De gelo...


De suicídio,

De piadas,

De silêncio,

De abandono...

"Robôs não sabem o que é viver"

2 comentários:

  1. Amiga esse foi forte!!!
    vc nao sabe oq esta sentindo??
    Ai vc ano e um robô nao oxi!!!!!
    te amu tu num sabe porra!!!!!!!!!

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